6º Encontro

Lv 1-21

28 • setembro • 2025

Visão geral

Terceiro livro do Pentateuco e da Torá. Levítico é o livro do culto, do sacerdócio e da santidade. Reúne leis, ritos e instruções dadas por Deus a Moisés na Tenda da Reunião, para que Israel viva como povo consagrado: “Sede santos, porque Eu, o Senhor vosso Deus, sou santo” (Lv 19,2). Mostra como a adoração, os sacrifícios e a pureza ritual educam o coração para a comunhão com Deus.

Dados essenciais

  • Língua original: Hebraico bíblico

  • Títulos: וַיִּקְרָא (Vayiqrá) – “E chamou” (heb.); Λευιτικόν (gr.) – “Relativo aos levitas”; Leviticus (lat.)

  • Coleção: Pentateuco / Torá

  • Autoria/tradição: Atribuído a Moisés; redação e organização sacerdotal (tradição P), consolidada no Exílio (séc. VI a.C.)

  • Cenário: Deserto do Sinai, na Tenda da Reunião, após a construção do Tabernáculo

  • Horizonte histórico: acampamento no Sinai (séc. XIII a.C.); redação final: séc. VI a.C.

Megatemas (palavras-chave)
Sacrifício e expiação; Sacerdócio; Pureza/Impureza; Santidade; Aliança; Culto; Festas; Misericórdia e justiça social.

Nomes/títulos de Deus em Levítico
YHWH (o SENHOR); “Santo de Israel”; “Eu sou o SENHOR vosso Deus”.


Estrutura do conteúdo

I) Ritual dos Sacrifícios (Lv 1–7)
  • Oferta do holocausto, oblação e sacrifícios de comunhão: entrega, louvor e ação de graças.

  • Sacrifício pelo pecado e de reparação: expiação, perdão e restituição; provisão para pobres (rolinhas, pombos, farinha).

  • Normas para os sacerdotes: deveres, porções e regras de santidade no serviço.

II) Investidura dos Sacerdotes (Lv 8–10)
  • Consagração de Aarão e seus filhos: unção, sacrifícios iniciais e início do ministério.

  • Fogo do SENHOR: sinal de acolhimento do sacrifício.

  • Nadab e Abiú: gravidade do culto “estranho”; regras de sobriedade e de luto para os ministros.

III) Pureza e Impureza (Lv 11–16)
  • Alimentos puros/ímpuros: distinções simbólicas que educam para o sagrado.

  • Parto, enfermidades cutâneas e fluxos: avaliação sacerdotal e ritos de purificação.

  • O Dia das Expiações (Yom Kippur): grande liturgia anual; bode expiatório enviado ao deserto; purificação do povo e do santuário.

IV) Lei da Santidade (Lv 17–26)
  • Unidade do culto e sacrifícios: proibições idolátricas e sangue.

  • Ética da Aliança (Lv 19): “Sede santos…”, amor ao próximo (19,18), justiça com pobres e estrangeiros.

  • Proibições sexuais: fidelidade e integridade da vida.

  • Santidade do sacerdócio e das ofertas: requisitos para ministros e povo.

  • Calendário das festas: Sábado, Páscoa/Ázimos, Semanas, Trombetas, Expiações, Tendas.

  • Blasfêmia e lei do talião: gravidade do Nome santo.

  • Anos santos: Ano sabático e Jubileu — descanso, remissão e restituição.

  • Bênçãos e maldições (Lv 26): consequências da fidelidade/infidelidade.

Apêndice (Lv 27)
  • Tarifas e avaliações: votos, resgates, dízimos e consagrações ao SENHOR.


Como ler com o Theophilus

  • Cristo no centro: os sacrifícios prefiguram o único sacrifício de Cristo (Hb 7,26-27; 9,11-12; 10,1-10).

  • Ouvir e rezar: o culto educa o coração — arrependimento, expiação e gratidão tornam-se vida eucarística.

  • Pureza e santidade: distinguir sagrado/profano para viver a comunhão com Deus e a caridade com o próximo.

  • Em comunhão com a Igreja: sacerdócio de Cristo ilumina o ministério ordenado e o sacerdócio comum dos fiéis.


Para aprofundar no encontro

  • Leituras da semana: Levítico 1–27 (com atenção a Lv 16; 19; 23; 25–26).

  • Materiais: PDF (apostila), slides, referências ao Catecismo, obras de Bíblia & Arte.

  • Objetivo: compreender o Levítico como caminho de santidade e ver em Cristo o cumprimento perfeito do culto e da expiação.

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Resumo

Resumo – Levítico (Lv 1–22)

O Levítico, terceiro livro do Pentateuco, apresenta as leis cultuais e de santidade transmitidas por Deus a Israel no Sinai. Seu núcleo central é a vocação de Israel para ser um povo santo, separado para Deus, através do culto, dos sacrifícios, da pureza ritual e da vida moral. O livro se organiza em seções que regulam o sacerdócio, os ritos e a santidade cotidiana.


I. Ritual dos Sacrifícios (Lv 1–7)

  • Holocaustos: oferendas totalmente queimadas em honra a Deus.

  • Oblação: ofertas de cereais, pão e farinha, como memória da aliança.

  • Sacrifício de comunhão: refeição sagrada de paz e ação de graças.

  • Sacrifício pelo pecado: oferecido pelo sumo sacerdote, pela assembleia, por líderes ou pelo povo.

  • Sacrifício de reparação: expiação de faltas específicas e restituição.

  • Direito dos sacerdotes: normas sobre partes das oferendas destinadas aos sacerdotes e regras gerais do culto.


II. A Investidura dos Sacerdotes (Lv 8–10)

  • Ritos de consagração: Aarão e seus filhos são instituídos sacerdotes.

  • Entrada em função: primeiros sacrifícios realizados após a consagração.

  • Irregularidades: episódio de Nadab e Abiú, mortos por oferecerem fogo estranho. A partir disso, seguem regras de pureza, abstinência de vinho e condutas específicas para sacerdotes.


III. Regras sobre o Puro e o Impuro (Lv 11–16)

  • Animais puros e impuros: classificação de animais terrestres, aquáticos, aves e insetos; distinções simbólicas e cultuais.

  • Pós-parto: período de purificação da mulher após o nascimento de filhos.

  • Lepra e doenças de pele: discernimento sacerdotal sobre doenças cutâneas, vestes e casas.

  • Impurezas sexuais: relacionadas ao homem e à mulher, regulando a participação no culto.

  • O Dia da Expiação (Yom Kippur): grande rito anual de purificação, incluindo o bode expiatório enviado a Azazel e o sacrifício pelo povo inteiro.


IV. Lei de Santidade – Primeira Parte (Lv 17–22)

  • Sacrifícios e sangue: normas sobre imolações, proibição de sangue e práticas idolátricas.

  • Proibições sexuais: condenação de práticas ligadas a cultos pagãos, incluindo sacrifícios a Moloque.

  • Prescrições morais e cultuais: “Sede santos, porque Eu, o Senhor, sou santo” (Lv 19). Amar o próximo como a si mesmo.

  • Castigos: punições para faltas cultuais e familiares.

  • Santidade do sacerdócio: normas para sacerdotes e sumo sacerdote, impedimentos e condutas ligadas às ofertas.


Megatemas do Levítico

  • Sacrifício e oferta: expressão de arrependimento e comunhão com Deus.

  • Adoração: centro da vida de Israel, culto santo e ordenado.

  • Puro e impuro: distinções rituais como expressão da separação entre o sagrado e o profano.

  • Santidade: vocação de todo o povo para refletir a santidade de Deus.

  • Função sacerdotal: papel dos levitas como guardiões do culto e mediadores da aliança.

Linha do Tempo: Hist Israel no AT - Parte I = Até o reinado de Salomão

Resumo

Aprofundamento – Adoração a Deus no Levítico

O Levítico apresenta a instituição do culto de sacrifícios e a escolha dos ministros. Mostra como Israel se relacionava com Deus por meio da oferta, da mediação sacerdotal e da vida em santidade. O culto é visto como canal de comunhão, gratidão e perdão.


Estrutura do livro

  • Lv 1–7: preceitos rituais sobre os sacrifícios.

  • Lv 8–10: instituição dos sacerdotes.

  • Lv 11–16: normas sobre pureza e impureza.

  • Lv 17–27: “Lei da Santidade” – princípios morais e espirituais.


Tipos de sacrifícios

  • Holocausto (Lv 1): oferta voluntária de animais, totalmente consumidos pelo fogo; símbolo de entrega total a Deus.

  • Oblação (Lv 2): sacrifício vegetal (farinha, azeite, incenso), expressão de reverência e gratidão.

  • Sacrifício de Comunhão (Lv 3): animais oferecidos para ação de graças ou promessa; refeição sagrada dividida entre Deus, sacerdotes e ofertantes.

  • Sacrifício pelo Pecado (Lv 4–5,13): rito de expiação; queimado fora do acampamento.

  • Sacrifício de Reparação (Lv 5,14-26): expiação de faltas contra Deus ou contra o próximo; também queimado fora do altar.


Os encarregados do culto

  • Tribo de Levi: escolhida em reconhecimento pela defesa dos direitos de Deus e em substituição aos primogênitos de Israel.

  • Descendentes de Aarão: constituíam os sacerdotes responsáveis pelos sacrifícios.

  • Levitas auxiliares: cuidavam da montagem, transporte e manutenção do Tabernáculo.


Tarefas específicas

  • Levitas:

    • Caatitas: transporte da Arca e objetos sagrados.
    • Gersonitas: cuidado das cortinas, véus e coberturas.
    • Meraritas: estruturas, colunas e bases do Tabernáculo.

  • Sacerdotes: ensino da Lei e culto (Dt 33,10).


Vestes sacerdotais

  • Comuns: calção, túnica, cinto e turbante de linho.

  • Do Sumo Sacerdote: manto, efod, peitoral do juízo com Urim e Tummim, diadema de ouro.


Ritos de consagração

  • Investidura (Ex 29; Lv 8): banho de purificação, vestição e unção.

  • Sacrifícios de consagração: novilho (pecado), carneiro (holocausto) e carneiro (paz).

  • Sacrifícios contínuos: cordeiros diários e incenso pela manhã e tarde.


Leitura cristã

A carta aos Hebreus ilumina o Levítico, mostrando Cristo como o Sumo Sacerdote perfeito, que não precisa oferecer sacrifícios diários, pois se entregou de uma vez por todas (Hb 7,26-27; 9,11-12). Ele realiza a redenção eterna com seu próprio sangue, superando os ritos do Antigo Testamento.

Formação: "Hebreu, israelita e judeu"

Resumo

Visão Geral – Formação

A formação cristã se apoia em três grandes pilares: a Bíblia, o Catecismo da Igreja Católica e a vida de fé vivida em comunidade. Esses elementos garantem uma formação integral, unindo conhecimento, espiritualidade e prática.


Identidade do Povo de Deus

Ao longo da história da salvação, a identidade do povo de Deus foi sendo designada por diferentes nomes, de acordo com os contextos históricos:

I) Hebreu
  • Termo aplicado a Abraão e seus descendentes (cf. Gn 14,13).

  • Indica um grupo diferenciado dentro dos povos semitas (descendentes de Sem, filho de Noé).

  • Origem do termo “hebraísmo” (não confundir com judaísmo).

II) Israelita
  • Deriva do nome dado a Jacó (Israel) em Gn 32,29.

  • Designa o povo na sua unidade de fé, tradição e religião (“os filhos de Israel”).

  • Ligado também ao Reino do Norte (Israel) e ao Reino do Sul (Judá), originando as expressões “rei de Israel” e “rei de Judá”.

III) Judeu
  • Termo que prevalece após o Exílio (538 a.C.), quando a Judeia se torna província persa.

  • Marca o início do judaísmo como tradição organizada.

  • A partir deste período, substitui progressivamente os termos “hebreu” e “israelita”.


Para compreender com o Theophilus

  • Unidade na fé: Hebreu, Israelita e Judeu expressam a continuidade do povo de Deus na história.

  • Chave cristológica: todos os títulos encontram sua plenitude em Cristo, o verdadeiro Filho de Israel.

  • Aplicação formativa: compreender esses termos ajuda a situar a história bíblica e a identidade do Povo de Deus na pedagogia divina.

CULTURA: Como era a "Tenda da reunião" - Lv

Resumo

Como era “A Tenda da Reunião”

O nome “Levítico” vem da palavra “levitas”, os membros da tribo de Levi, responsáveis pelos serviços religiosos, especialmente no tabernáculo. O nome significa “relativo aos levitas” e destaca o foco do livro nas leis e deveres dos sacerdotes e do povo em sua adoração e comunhão com Deus.

A principal característica do livro de Levítico é o ensino da santidade de Deus e a necessidade de santificação para o povo. Ele serve como um manual para o sacerdócio e para os rituais de culto, revelando as condições para que o povo de Israel pudesse ter comunhão com um Deus santo.

Nas Bíblias Católicas, as denominações Tabernáculo, Tenda do Encontro e Tenda da Reunião referem-se à mesma estrutura sagrada desmontável, o santuário do povo de Israel no Antigo Testamento. “Habitação” descreve seu intuito: Deus morar no meio do povo. Construída sob ordem de Deus a Moisés, era símbolo da presença divina e local de adoração, sacrifícios e encontro com Deus.

Termos e Significado

  • Tabernáculo: do hebraico mishkan, significa “morada” ou “habitação”.
  • Tenda do Encontro / Tenda da Reunião: lugar onde Moisés encontrava o Senhor e depois o grande santuário no centro do acampamento.
  • Habitação: realça a presença de Deus no meio de seu povo.

1. Medidas e Estrutura

  • Conforme Ex 25–31 (projeto) e Ex 35–39 (execução).
  • Formato retangular: cerca de 13,5m × 4,5m × 4,5m.
  • Estrutura de madeira de acácia, ouro, prata e pedras preciosas.
  • Dois espaços principais:
    • Santo: mesa dos pães da proposição, candelabro de sete braços e altar de incenso.
    • Santo dos Santos: Arca da Aliança com as Tábuas da Lei, maná e cajado de Aarão.

2. Materiais Utilizados

  • Tecidos: linho, lã azul, púrpura e carmesim, bordados com querubins.
  • Pelagens: peles de carneiro e cabra, resistentes a intempéries.
  • Metais: ouro (objetos sagrados), prata (bases), bronze (altar e utensílios).
  • Óleo perfumado e incenso: preparados de forma exclusiva (Ex 30,22-38).

3. Orientação nos Acampamentos

  • Montada sempre no centro, com as doze tribos ao redor (Nm 2).
  • Entrada voltada para o oriente, simbolizando abertura à vida nova.
  • A nuvem da presença guiava o povo em marcha (Ex 40,36-38).

4. Características e Função

  • Presença de Iahweh: nuvem de glória repousava sobre o Santo dos Santos.
  • Portabilidade: desmontável, cuidada pelos levitas.
  • Centro de adoração: sacrifícios, votos e encontro com Deus.
  • Simbolismo: aliança viva entre Deus e Israel.

5. Sentido Espiritual

  • Presença: Deus falava com Moisés “face a face” (Ex 33,11).
  • Sacrifício e expiação: altar como lugar de reparação dos pecados.
  • Santificação: exigência de pureza e reverência.

6. Tipos de Sacrifícios

  • Holocausto: entrega total a Deus (Lv 1).
  • Oblação: oferta vegetal de gratidão (Lv 2).
  • Comunhão: refeição partilhada entre altar, sacerdote e ofertante (Lv 3).
  • Expiação: perdão dos pecados (Lv 4–5).

Os diferentes animais permitiam a participação de todas as classes sociais. Cada sacrifício comunicava arrependimento, gratidão ou renovação da aliança.

7. Sacerdotes a Serviço do Culto

  • Aarão e seus filhos foram ungidos por Moisés (Lv 8–9).
  • Função: mediadores entre Deus e o povo, oferecendo sacrifícios e garantindo pureza.
  • Sustento: parte dos sacrifícios era destinada aos sacerdotes.
  • Seriedade: Nadab e Abiú morreram por oferecer fogo irregular, mostrando a exigência de santidade.

8. Leis de Pureza

  • Animais puros e impuros: Lv 11.
  • Pós-parto: Lv 12 (purificação da mulher pelo sangue).
  • Lepra e doenças de pele: Lv 13–14.
  • Impurezas sexuais: Lv 15.

Conclusão

A Tenda da Reunião era mais que uma construção: era símbolo da presença de Deus no meio de Israel. No Novo Testamento, essa presença se cumpre em Cristo, o Verbo que se fez carne e habitou entre nós (Jo 1,14). Jesus, o Cordeiro de Deus, ofereceu-se como sacrifício perfeito para a remissão dos pecados. Hoje, sua presença continua no Sacrário e na Eucaristia, verdadeiro Tabernáculo de Deus com os homens.

Euclides Varella Filho
Theophilus – Grupo de Estudos Bíblicos Católico

Levítico – Semana 7

Levítico – Semana 7

Nesta sétima semana, Israel permanecerá no Sinai da Presença, aprendendo a santidade do Santo que o chama (cf. Lv 22-27; Nm 1-7).

Tendo instruído os caminhos da santidade para todo Israel e para os sacerdotes (cf. Lv 1–21), o Altíssimo voltará a falar ao coração dos filhos de Aarão. Agora, os chamará a guardar com zelo as ofertas santas, lembrando que quem toca no altar deve antes deixar-se tocar pela santidade d’Aquele que é Santo (cf. Lv 22).

Consagradas as mãos que ofertam e elevados os sacrifícios que sobem, o Altíssimo se voltará ao tempo, santificando os dias e as estações, de modo que o trabalho, o repouso e a celebração se tornem testemunhos de Sua presença e, da luz dessa presença, Sua Palavra se faz ouvir:

“Falai ao povo sobre os meus tempos santos.”

Lv 23,2

O sábado interromperá o correr dos dias, ensinando Israel a descansar no coração de Deus (cf. Lv 23,3). A Páscoa e os Pães Ázimos farão o povo voltar ao Êxodo, lembrando que foram libertos pela mão poderosa do Senhor (cf. Lv 23,4-8). As Primícias e o Pentecostes consagrarão a colheita, para que o primeiro e o último fruto pertençam a Deus (cf. Lv 23,9-22). As Trombetas soarão como despertar o coração à escuta (cf. Lv 23,23-25). O Dia da Expiação mergulhará toda a nação na misericórdia, purificando até o silêncio da alma (cf. Lv 23,26-32) e Tabernáculos encerrará o ciclo, fazendo Israel levantar tendas na memória, revivendo os dias do deserto, quando o Senhor era sombra no calor e fogo na noite (cf. Lv 23,33-44).

Consagradas as mãos e purificados os corações, o Altíssimo dirigirá a Moisés instruções onde luz, pão e lei se entrelaçarão (cf. Lv 24,1-9): Na luz que ilumina, no pão que sustenta e na lei que corrige, Israel aprenderá que a fidelidade ao Nome mantém acesa a vida e a santidade do coração (cf. Lv 24,10-23).

Neste tempo de instrução, o Altíssimo ordenará o tempo e a terra: ano sabático e jubileu renovarão vidas, ofertas e votos selarão fidelidade, e entre bênçãos que fecundam e correções que ensinam, o povo e a terra elevam-se a um cântico contínuo de luz, pão e lei (cf. Lv 25-27).

E sob a luz e o pão que iluminam e sustentam, Israel será contado, ordenado e purificado; os levitas ungidos, as leis entregues, a bênção sacerdotal proclamada e o altar dedicado, tornando o Tabernáculo e o povo morada viva do Altíssimo, santo em tempo, espaço e coração, onde cada gesto e sinal do santuário revela a presença de um Deus que guia, fortalece e corrige (cf. Nm 1-7).

Eis, aí, o Deus da consagração.

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Exemplo: Encontro de Domingo - Gênesis 38-50